Exames de triagem de câncer de mama utilizando tomossíntese mamária digital (DBT) demonstraram menos resultados testes falso-positivos e aumento da detecção de câncer de mama em comparação com a mamografia digital (DM).
Um estudo publicado na JAMA Oncology avaliou dados de mulheres entre 40 e 74 anos que passaram por exames de triagem usando DM e DBT. De 180340 exames de triagem de câncer de mama, 129369 exames (71,7%) usaram DM e 50971 exames (28,3%) usaram DBT. O exame de triagem com DBT foi associado a detecção de câncer invasivo menor, mais freqüentemente com linfonodo negativo, HER2-negativo, comparado à DM. Exame de triagem com DBT também foi associado com menor reconvocação (odds ratio, 0,64; 95% CI, 0,57-0,72; P <0,001) e maior detecção de câncer (odds ratio, 1,41; 95% CI, 1,05-1,89; P =. 02) comparado à DM para todas as faixas etárias, mesmo quando estratificado pela densidade mamária. O maior aumento na taxa de detecção de câncer e a maior mudança para câncer invasivo menor, com linfonodo negativo, detectado com DBT foi para mulheres com idade entre 40 e 49 anos.
Os achados sugerem que a triagem com DBT está associada ao aumento da especificidade e aumento na proporção de cânceres de mama detectados com melhor prognóstico em comparação com o DM. No subgrupo de mulheres com idade entre 40 e 49 anos, o rastreamento de rotina com DBT pode ter uma relação risco-benefício favorável.
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