Um novo estudo está investigando uma possível e promissora alternativa terapêutica para carcinomas de bexiga, que geralmente são detectados e tratados já em estádios tardios, levando a uma mortalidade de 60% dos pacientes em cinco anos ou mais. Os resultados do ensaio de fase III IMvigor 130 (NCT02807636), com 1213 pacientes com carcinoma urotelial metastático ou localmente avançado sem tratamento prévio, mostrou que a combinação do anticorpo anti-PD-L1 atezolizumabe e quimioterapia baseada em platina levou a uma redução estatisticamente significativa do risco de morte e progressão da doença.
O estudo multicêntrico avaliou a segurança e eficácia do uso de atezolizumabe em comparação com outros dois tratamentos. Os pacientes foram randomizados em razão 1:1:1 para atezolizumabe em monoterapia (1200 mg a cada 3 semanas), atezolizumabe mais QT (gemcitabina e cisplatina) ou carboplatina, ou placebo mais QT.
Os endpoints primários sobrevida global (SG) e sobrevida livre de progressão ainda não estão maduros, mas foram observados resultados encorajadores de SG.
Não foram encontrados novos sinais de segurança e a combinação foi consistente com os perfis de segurança conhecidos para atezolizumabe em monoterapia. Saiba mais aqui.
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