Neste video, os Drs Breno Gusmão e Humberto Villefort discutem os resultados apresentados no ASH 2024 que reforçam os benefícios de Isa-VRd em pacientes inelegíveis para transplante, com maior profundidade e sustentação na negativação da doença residual mínima (MRD). Assista e confira todos os detalhes!
De 7 a 10 de dezembro de 2024, San Diego, na Califórnia, foi realizado o 66ª Reunião e Exposição Anual da American Society of Hematology (ASH). O evento é um dos mais importantes na área de hematologia, reunindo especialistas de todo o mundo para discutir avanços científicos, estudos clínicos inovadores e novas abordagens terapêuticas.
No vídeo gravado diretamente do ASH 2024, os Drs. Breno Gusmão e Humberto Villefort discutem os novos resultados do estudo de Fase 3 IMROZ, que avaliou a eficácia de IsaVRd seguido por IsaRd versus VRd seguido por Rd em pacientes com mieloma múltiplo recém-diagnosticados inelegíveis a transplante. O uso de Isa-VRd resultou em benefícios importantes, incluindo maior taxa de negativação da doença residual mínima (DRM) com profundidade de resposta e DRM sustentada ao longo do tempo. Durante a fase de iniciação, 50% dos pacientes no braço Isa-VRd alcançaram DRM- em comparação com 41,1% no braço VRd. Em 36 meses, a taxa de DRM- atingiu 68,6% no grupo Isa-VRd, contra 50,8% no grupo VRd.
A análise mostrou que a DRM- sustentada por pelo menos 12 meses foi significativamente maior no grupo Isa-VRd versus VRd respectivamente, (47% vs. 24%), e resultados ainda melhores foram observados em períodos mais longos, como 24 meses (36% vs. 13,3%) e 36 meses (25,7% vs. 7,2%). Além disso, os pacientes tratados com Isa-VRd tiveram um tempo mediano para negativação de DRM reduzido pela metade (14,7 meses vs. 32,8 meses no VRd) em comparação com VRd. A conversão de DRM+ para DRM- durante a fase de manutenção também foi mais frequente e crescente ao longo do tempo no grupo Isa-VRd.
Os dados do estudo confirmam que a combinação Isa-VRd seguida por Isa-Rd oferece respostas mais profundas e sustentadas, com benefícios significativos em termos de eficácia clínica, reforçando o papel do Isatuximabe como terapia de primeira linha para pacientes inelegíveis para transplante com mieloma múltiplo recém-diagnosticado. Este regime representa um avanço importante no manejo da doença e na melhoria dos desfechos para esses pacientes.
Referências:
Orlowski RZ et al. Isatuximab, Bortezomib, Lenalidomide, and Dexamethasone (Isa-VRd) in Patients with Newly Diagnosed Multiple Myeloma (NDMM): Analyses of Minimal Residual Disease (MRD) Negativity Dynamics in the Phase 3 Imroz Study. Presented at ASH 2024.
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