O diretor médico sênior da Natera, Dr. Alexey Aleshin. comenta os resultados promissores do teste Signatera na identificação de doença residual mínima após tratamento definitivo de diversos tumores sólidos. Historicamente, reconhecer e selecionar pacientes com doença micrometastática após cirurgia ou quimiorradioterapia, por exemplo, que possuem alto risco de recidiva, sempre representou um grande desafio na Oncologia de Precisão. Essa informação permitiria direcionar futuras decisões terapêuticas.
Diante da relevância dessa questão, o teste se estabeleceu como ferramenta inovadora, capaz de revelar doença residual molecular (MRD), indicar precocemente progressão neoplásica e monitorar reposta à terapia. Sua técnica consiste na detecção de DNA tumoral circulante (ctDNA) através do rastreio de 16 variantes clonais tumor-específicas pelo sequenciamento completo do exoma (WES). O teste apresenta especificidade clínica superior a 99,5%.
Dr. Aleshin também ressaltou que várias publicações em renomadas revistas científicas confirmam a eficácia do método, com dados consistentes em diferentes cenários.
A positividade de ctDNA em pacientes com doença em estadios iniciais determina indivíduos com alta probabilidade de recorrência durante o follow-up e auxilia no desenvolvimento de estratégias para escalonamento de tratamento. Ao contrário, ctDNA- traduz baixo risco de recidiva (inferior a 5%).
No câncer colorretal, em estadios I a III, ctDNA+ pós-operatório (30 dias após a cirurgia) determinou risco de relapso 7 vezes maior (HR 7,2) neste grupo que nos pacientes com ctDNA indetectável. Esse foi o fator prognóstico independente mais efetivo, superior a qualquer critério clínico-patológico convencional.
Em pacientes tratados com Imunoterapia, o teste Signatera permitiu predizer precocemente a eficácia do tratamento, em apenas 6 semanas. O aumento dos níveis de ctDNA implicou em risco de progressão superior a 95% nos 6 meses subsequentes. Da mesma forma, o clearance do ctDNA indica excelente prognóstico.
Conforme anunciou Dr. Aleshin, através de parceria inédita, o Brasil será o primeiro país da América Latina a contar com o teste que muito contribuirá para o manejo de tumores iniciais.
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