O Dr. Roberto Magalhães, Hematologista da UFRJ e do Grupo de Hematologia e Transplante de Medula Óssea de Niterói (GHTN), em participação no 61º encontro da Sociedade Americana de Hematologia (ASH) comenta uma nova opção de tratamento para pacientes com amiloidose AL recidivada.
O etsudo de fase 3 Tourmaline -AL1 incluiu pacientes com amiloidose primária sistêmica AL recaída/refratária que foram randozimados para dois braços para tratamento com ixazomibe e dexametasona e outra contra qualquer terapia de escolha do médico. O endpoint primário do estudo incluiu taxa de resposta hematológica global e morte ou deterioração orgânica em 2 anos. O endpoint secundário inclui sobrevida livre de progressão, tempo para deterioração de órgão vital ou mortalidade, duração da resposta hematológica e segurança.
Os grupos tinham 85 pacientes com tratamento com ixa-dexa e 83 com a terapia de escolha do médico. Dentre os resultados, tratamento com ixa-dexa prolongou o tempo para deterioração da função de órgãos vitais (34,8 meses x 26,1 meses) além de tempo de sobrevida livre de progressão (11,2 meses x 7,4 meses) e tempo para outra terapia (26,5 meses x 12,5 meses). Ixa-dexa melhorou a taxa de resposta completa (26% x 18%) e duração da resposta hematológica (46,5 meses x 29,2 meses). Este estudo sugere ixa-dexa como uma nova opção promissora de tratamento e com efeitos colaterais comparáveis para pacientes com AS AL RR.
O ASH acontece de 07 a 10 de dezembro de 2019 em Orlando (EUA) e reúne mais de 25 mil profissionais de hematologia de todas as subespecialidades. Acompanhe os destaques do ASH na cobertura da Oncologia Brasil.
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