Estudo avalia estratégia de combinação para aumentar as respostas de inibição do PARP em cânceres com mutações do IDH
Mutações nos genes Isocitrate Dehydrogenase-1 e -2 (IDH1/2) ocorrem em diversos tumores, dentre os quais gliomas e glioblastomas (65-80%), leucemia mieloide aguda (aproximadamente 20%), condrossarcoma (aproximadamente 50%) e colangiocarcinoma (aproximadamente 20%). Essas mutações levam à produção do oncometabólico 2-hidroxiglutarato (2HG), que suprime as vias de reparo do DNA.
Ensaios clínicos atuais estão testando a eficácia dos inibidores do PARP como monoterapia, bem como em combinação com outros inibidores da reparação do DNA.
O objetivo deste estudo apresentado nesta terça-feira, 28, no AACR Annual Meeting 2020 foi avaliar se seria possível usar uma estratégia de combinação para aumentar as respostas de inibição do PARP em cânceres com mutações do IDH.
Usando um modelo in vivo em ratos, foi demonstrada uma sinergia potente de AZD6738 (inibidor de ATR, iATR) e olaparibe (inibidor de PARP, iPARP), com redução significativa da carga tumoral nos ratos tratados com a combinação em relação à monoterapia e veículo.
Essas investigações pré-clínicas fornecerão um plano para futuros ensaios clínicos combinando inibidores de PARP e ATR no tratamento de cânceres IDH1/2 mutantes.
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https://www.abstractsonline.com/pp8/#!/9045/presentation/10551
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