Biomarcadores Agnósticos: NTRK, RET e BRCA - Oncologia Brasil

Biomarcadores Agnósticos: NTRK, RET e BRCA

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Dr. Vladmir Lima, oncologista clínico do A.C.Camargo Cancer Center, palestra sobre biomarcadores agnósticos, especificamente NTRK, RET, BRCA. A aula é parte do módulo “Navegando em tumores sólidos e biomarcadores”, do primeiro dia do Precision Oncology Review 2020.

De acordo com o oncologista, por definição, todo tratamento tecido agnóstico deve usar substâncias que tratam o tumor com base na genética do câncer ou na alteração molecular. Existem também alguns critérios para definir esses tratamentos tecido-agnósticos, como as características dos agentes terapêuticos, tanto do ponto de vista biológico, quanto estatístico e regulatório, conta.

As primeiras aprovações de terapias tumor-agnósticas pelo FDA americano (U.S. Food and Drug Administration), segundo o especialista, foram: pembrolizumabe, larotretinibe e entecritinibe.

Após essa breve introdução, Dr. Lima detalha os três alvos temas principais de sua aula por meio de vários estudos: NTRK (NTRK1, NTRK2, NTRK2); RET seus ligantes e funções; e BRCA (BRCA 1/2). Para o primeiro, o especialista comenta a importância de sempre pesquisar os rearranjos de NTRK 1, 2 e 3 em tumores em que são frequentes. Já tumores com rearranjos RET, ele lembra, são extremamente susceptíveis a inibidores específicos. E, por fim, reforça que tumores associados a mutações em BRCA devem ser submetidos à pesquisa de mutação germinativa.

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