IV ECIP Virtual: módulo sobre imaginologia mamária aborda o papel do imaginologista, densidade da mama, overdiagnosis, radiômica e radiogenômica

A terceira sala simultânea do IV ECIP Virtual foi dedicada exclusivamente às discussões sobre câncer de mama. E, com o tema “Imaginologia Mamária”, Dra. Selma di Pace Bauab, radiologista especializada em Imagem da Mama na Clínica Mama Imagem em São José do Rio Preto e Membro da Comissão Nacional de Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia, abriu a sessão do primeiro dia ao lado de Dr. Luciano Chala, Dra. Linei Urban e Dra. Vera Lúcia Aguillar.

Dr. Luciano Chala, Médico Radiologista do Grupo Fleury Medicina e Saúde, deu início às palestras com uma discussão sobre densidade mamária, seu impacto clínico e como o rastreamento pode ser feito com exames suplementares. Apesar de ser um fator de risco menor do que mutações genéticas, a densidade mamária apresenta alta prevalência entre as mulheres e, por isso, pode resultar em um maior número de casos.

Dra. Linei Urban, Médica Radiologista responsável pelo Setor de Mama da Clínica DAPI (Curitiba) e Coordenadora da Comissão de Mama do Colégio Brasileiro de Radiologia (CBR), na sequência comentou sobre o que é realidade e o que é fakenews em relação ao excesso de diagnósticos em câncer de mama. O assunto vem sendo cada vez mais estudado, mas ainda apresenta dados bastante controversos. Por isso, segundo a especialista, é importante entender quais são os pré-requisitos e em qual cenário o rastreamento deve ser realizado.

Dra. Vera Lúcia Nunes Aguillar, Médica Radiologista do Laboratório Fleury e Clínica DELA, palestrou sobre as vantagens e limitações da radiômica, ou seja, da extração de informações quantitativas pelo uso de imagens médicas digitais, e da radiogenômica, que pode ser definida como uma complexa associação de fenótipos de imagem com informações genéticas. Para a médica, esse assunto é pouco conhecido, mas com certeza será o futuro.

Dra. Selma di Pace Bauab, por fim, apresentou casos clínicos para mostrar como o imaginologista pode fazer diferença em casos de câncer oculto da mama, câncer multicêntrico e multifocal e discutiu sobre quais informações pré– e intra-operatórias podem ser fornecidas para o cirurgião. 

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