Estudo FLAURA2 – Osimertinibe como tratamento de primeira linha para câncer de pulmão metastático com mutação do EGFR - Oncologia Brasil

Estudo FLAURA2 – Osimertinibe como tratamento de primeira linha para câncer de pulmão metastático com mutação do EGFR

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Dr. Marcelo Corassa, Oncologista Clínico, Pesquisador e Líder da Unidade de Câncer de Pulmão e Neoplasias do Tórax na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, apresenta os pontos principais do estudo FLAURA2, apresentado no ELCC – European Lung Cancer Congress 2024™. Acesse e confira na íntegra! 

Neste vídeo, o Dr. Marcelo Corassa comenta os destaques do estudo FLAURA2, apresentado no ELCC 2024. O desfecho primário do estudo foi a avaliação de sobrevida livre de progressão em pacientes com câncer de pulmão metastático com EFGR mutado (deleção do éxon 19 ou mutação pontual do éxon 21 L858R) após tratamento de primeira linha com osimertinibe em monoterapia versus osimertinibe associado à quimioterapia 

 

O estudo apresenta padrões de tratamento pós progressão, sendo que no grupo de osimertinibe em monoterapia a grande maioria dos pacientes foi tratada com quimioterapia à base de platina, enquanto no grupo de osimertinibe associado à quimioterapia, a segunda linha de tratamento foi mais diversa.  

 

Os dados para sobrevida global ainda são imaturos (maturidade de 41%), no entanto, uma análise interina do estudo demonstrou tendência de ganho de sobrevida global. Como esperado pelos resultados do estudo FLAURA, o grupo de osimetinibe em monoterapia apresentou um ganho de sobrevida global e, apesar de os dados de sobrevida global não estarem concluídos para o grupo de osimertinibe associado à quimioterapia, o benefício parece ser consistente em todos os subgrupos.  

 

O Dr. Corassa também comenta que, surpreendentemente, o aumento de sobrevida global foi particularmente mais significativo para os subgrupos de pacientes com comutações e/ou metástases no SNC, que geralmente apresentam uma manifestação mais complexa da doença.  

 

Os resultados do estudo FLAURA2 demonstram pré-viabilidade (PFS) positiva, maior tempo até a primeira progressão e maior tempo até o segundo tratamento específico. E, embora ainda não se tenham dados estatisticamente significativos para o aumento de sobrevida global, espera-se que a tendência de aumento de sobrevida seja traduzida em um ganho adequado de sobrevida global no futuro, indicando uma alternativa viável de tratamento, principalmente para pacientes mais complexos e com maior carga de doença. 

 

Acesse e confira na íntegra! 

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