Keytruda® (pembrolizumabe) demonstra aumento de sobrevida global e sobrevida livre de progressão em pacientes com câncer de pulmão - Oncologia Brasil

Keytruda® (pembrolizumabe) demonstra aumento de sobrevida global e sobrevida livre de progressão em pacientes com câncer de pulmão

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A MSD anunciou, no último dia 16 de janeiro, que o regime de combinação utilizando sua droga imunoterápica pembrolizumabe (Keytruda®), alcançou um resultado positivo em um estudo de fase III. O medicamento é o primeiro inibidor de PD-1 em combinação a demonstrar sobrevida global em câncer de pulmão de células não pequenas.

Segundo o estudo KEYNOTE-189, a terapia anti-PD-1 em combinação com o pemetrexede (Alimta®) e cisplatina ou carboplatina, para o tratamento em primeira linha de pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas, alcançou seus duplos endpoints primários de sobrevida global e sobrevida livre de progressão.

Com base em uma análise interina conduzida pelo Comitê Independente de Monitoramento de Dados, o tratamento com KEYTRUDA em combinação com o pemetrexede + quimioterapia a base de platina resultou em sobrevida global e sobrevida livre de progressão significantemente mais longas do que somente pemetrexede + quimioterapia a base de platina. O perfil de segurança do KEYTRUDA nessa combinação foi consistente com o observado anteriormente.

Os resultados do estudo KEYNOTE-189 serão apresentados em um encontro médico próximo, bem como submetidos a autoridades regulatórias. “Nós estamos extremamente gratos aos pacientes e pesquisadores do estudo KEYNOTE-189, por sua importante contribuição a esse marcante estudo, e nós buscamos apresentar os dados em um futuro próximo.” Comentou o Dr. Roger M. Perlmutter, presidente dos Laboratórios de Pesquisa da Merck.

Sobre o KEYNOTE-189
KEYNOTE-189 é um estudo fase III randomizado, duplo-cego, placebo-controlado sobre o uso de KEYTRUDA (pembrolizumabe) em combinação com o pemetrexede e terapia com cisplatina ou carboplatina, comparada a somente pemetrexede e cisplatina ou carboplatina em pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas metastático ou avançado, independentemente da expressão do PD-L1. Os pacientes não haviam alterações genéticas de tumor dos tipos EGFR ou ALK e não haviam previamente recebido terapia sistêmica para a doença avançada.

Fonte: Release Merck

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