Médico do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, Dr. Robson Ferrigno falou sobre uma nova análise de bancos de dados norte-americanos que envolve mais de 15 mil pacientes com câncer de pulmão estágios II e III operados entre 2004 e 2014.
Foram analisados os benefícios da radioterapia adjuvante nesses pacientes, estratificados pelo estadiamento dos linfonodos. Para pacientes N zero, com emprego da radioterapia conforme mostrado nos estudos anteriores, houve piora na sobrevida global. Para os estágios N 1 com ou sem quimioterapia, a radioterapia também piorou a sobrevida global.
Em relação aos estágios I e II, em que anteriormente os bancos de dados mostravam os benefícios com o emprego da radioterapia, Ferrigno explicou: “Nessa nova análise do banco de dados, o emprego da radioterapia no paciente que não recebeu quimioterapia também piorou a sobrevida global; se o paciente recebeu a quimioterapia, o emprego da radio adjuvante não trouxe qualquer benefício”. Isso traz uma mensagem importante: a trimodalidade não é uma estratégia adequada para o câncer de pulmão. Portanto a bimodalidade cirurgia e quimioterapia ainda é a melhor estratégia, na avaliação do especialista.
Assista o vídeo com o Dr. Robson Ferrigno:
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