O Médico oncologista do Hospital Sírio-Libanês, do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo e membro do Grupo Brasileiro de Oncologia Torácica (GBOT), Dr. Gilberto de Castro Junior falou nesse vídeo sobre o KEYNOTE-407, um estudo fase 3 que comparou a associação pembrolizumabe com carboplatina e paclitaxel versus quimioterapia isolada, nos pacientes com carcinoma de células escamosas metastáticos previamente não tratados.
O estudo reuniu 559 pacientes, sendo que 8% tinham metástases cerebrais, 63% foram considerados positivos para expressão de PD-L1 e 26% tinham expressão superior a 50%. Foi um estudo positivo porque alcançou seu desfecho primário, demonstrando superioridade de vida global a favor do braço tratado com imunoterapia, segundo avaliou Dr. Castro.
A sobrevida global aumentou de 11 meses no braço controle para 16 meses no braço da combinação de quimioterapia com imunoterapia, gerando hazard ratio de 0,64. Foi também positivo para sobrevida livre de progressão, que aumentou de 4,8 para 6,4 meses, com hazard ratio de 0,56 e, inclusive, observou-se aumento de taxa de resposta, favorecendo novamente o braço da combinação 58% versus 35%. E, como esperado para a imunoterapia, observou-se maior duração de resposta, que aumentou de 4,8 para 7,7 meses. Em termos de toxicidade, o que chamou a atenção foi a maior frequência de trombocitopenia e neutropenia nos pacientes tratados com imunoterapia.
Assista o vídeo com o Dr. Gilberto de Castro Junior:
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