No estudo COLOFOL, publicado no JAMA, foram avaliados 2509 pacientes com histórico de câncer colorretal estádios II ou III, previamente submetidos a cirurgia com intuito curativo e que se encontravam em acompanhamento oncológico. Os pacientes foram randomizados para duas estratégias de seguimento, ambas com tomografias computadorizadas de tórax e abdome (TC-T/A) e dosagem sérica de antígeno carcinoembrionário (CEA): o primeiro grupo (n = 1253) era submetido a esses exames 6, 12, 18, 24 e 36 meses após a cirurgia, enquanto o segundo grupo (n = 1256) realizava TC-T/A e CEA somente 12 e 36 meses após o procedimento cirúgico.
O estudo não conseguiu comprovar benefício associado à estratégia de maior frequência de realização de exames. Dos desfechos avaliados, nenhum revelou diferença significativa entre os dois grupos. A taxa de mortalidade global em 5 anos foi de 13,0% no grupo de maior frequência contra 14,1% no grupo de menor frequência. A taxa de mortalidade câncer-específica em 5 anos foi de 10,6% vs 11,4%, enquanto a taxa de recorrência específica para câncer colorretal foi 21,6% vs 19,4%, no primeiro e no segundo grupos, respectivamente.
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