Uma análise secundária de estudo fase III de quimioterapia em pacientes com câncer de mama HER2 – e linfonodo positivo ou negativo de alto risco avaliou a utilização de células tumorais circulantes (CTC) para estratificar o risco de recidiva tardia, após 4,5 a 7,5 anos sem recorrência após o tratamento inicial (cirurgia e tratamento adjuvante). Foi utilizada uma amostra de sangue periférico obtida aproximadamente 5 anos após o diagnóstico, e avaliada a presença de CTC e sua associação à recorrência tardia.
As taxas de recorrência por pessoa-ano de seguimento nos grupos CTC-positivos e CTC-negativos foram 21,4% (7 recorrências por 32,7 pessoas-ano) e 2,0% (16 recorrências por 796,3 pessoas-ano), respectivamente. Em modelos multivariados, incluindo covariáveis clínicas, um resultado de ensaio CTC-positivo foi associado a um risco 13,1 vezes maior de recorrência (estimativa pontual da razão de risco, 13,1; 95% CI, 4,7-36,3).
A conclusão do estudo foi que um exame CTC positivo 5 anos após o diagnóstico de câncer de mama com receptor de hormônio positivo forneceu informações prognósticas independentes para recorrência clínica tardia, o que fornece indícios de que biomarcadores líquidos podem ser usados para estratificar o risco de recorrência tardia.
Registro de avaliação ClinicalTrials.gov identificador: NCT00433511
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