Professor titular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo de Ribeirão Preto e diretor da ABHH, Dr. Eduardo Magalhães Rego destaca no vídeo, diretamente do ASH, em San Diego, que após 40 anos estudos com drogas alvos apresentaram resultados promissores no tratamento de leucemia mieloide aguda (LMA).
Dr. Rego, que é também diretor de Hematologia da Rede D’Or, destacou os avanços no tratamento da LMA especialmente para o Oncologia Brasil. “Desde 1973, não tínhamos novas abordagens terapêuticas”, lembrou o especialista. No ASH, ele acompanhou os estudos de LMA em fases 2 e 3 envolvendo drogas alvo-específicas para LMA com resultados que indicam ganhos de até 10% em relação à sobrevida livre de doenças e sobrevida global.
O uso de pomalidomida também foi abordado em um dos trabalhos apresentados no ASH. Dr. Rego disse que esse imunomodulador, usado em outras doenças hematológicas, tem mostrado resultados interessantes em pacientes idosos e com recaída de LMA, com taxas de respostas acima de 30% em estudo de fase 1.
Ele também citou um estudo que indicou o risco de desenvolvimento de LMA no cromossomo 19. ”Vemos avanços na terapêutica e no entendimento da patogênese e nos fatores de risco associados ao desenvolvimento da doença”, concluiu.
A Oncologia Brasil está realizando a cobertura do Congresso da Sociedade Americana de Hematologia, diretamente de San Diego (EUA).
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