A importância e a evolução das terapias de suporte no tratamento do paciente com câncer de mama - Oncologia Brasil

A importância e a evolução das terapias de suporte no tratamento do paciente com câncer de mama

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Neste vídeo, Dr. Daniel Gimenes (CRM: 75953SP), oncologista clínico do Grupo Oncoclínicas de São Paulo, aborda a evolução das terapias de suporte, e sua importância no controle da metástase óssea e neutropenia febril em pacientes com câncer de mama 

 

Uma das grandes dificuldades no manejo de pacientes oncológicos são as reações adversas a terapias sistêmicas. Pacientes com tumores de mama, que recebem quimioterapia citotóxica, podem desenvolver quadros de neutropenia febril – uma reação adversa comum neste tipo de terapia, o que leva à necessidade de uma terapia de suporte que seja capaz de minimizar os efeitos adversos da terapia sistêmica1 

Neste sentido, pegfilgrastim, um conjugado covalente do fator estimulador de colônias de granulócitos humanos (G-CSF), mostra-se como uma excelente opção, pois apresenta grande eficácia e segurança, reduzindo a duração da neutropenia e a incidência de neutropenia febril em pacientes que recebem quimioterapia citotóxica. O pegfilgrastim permite que a paciente realize aplicação única ao invés de aplicações seriadas do filgrastim convencional, o que se torna uma grande vantagem ao trazer maior comodidade e conforto2-3. 

Os eventos adversos relacionados à perda óssea, é outra grande preocupação no manejo de pacientes com câncer de mama que utilizam terapias endócrinas. Um dos eventos adversos comuns a essa terapia, é o comprometimento da saúde óssea dessas pessoas – o que leva ao aumento da incidência de fraturas4 

Os agentes protetores ósseos têm sido utilizados como uma estratégia para a diminuição desses eventos. Uma droga disponível é o denosumabe, um anticorpo monoclonal contra o ligante RANK (RANK-L), que promove eficácia importante na redução dos eventos adversos ósseos, promovendo a redução de fraturas, dor e hipercalcemia4-5. O seu grande diferencial é com relação à administração que não necessita de acesso venoso, visto que é aplicado de forma subcutânea uma vez a cada quatro semanas5 

No vídeo, o especialista traz de forma detalhada um panorama da terapia de suporte no tratamento de pacientes com câncer de mama e enfatiza a importância desses fármacos para um bom manejo clínico.  Vale a pena assistir o vídeo e conferir o conteúdo completo! 

Referências 

  1. Ferreira JN, Correia LRBR, Oliveira RM, Watanabe SN, Possari JF, Lima AFC. Managing febrile neutropenia in adult cancer patients: an integrative review of the literature. Rev Bras Enferm [Internet]. 2017;70(6):1301-8. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0034-7167-2016-0247 
  2. Smith, Thomas J., et al. “Recommendations for the use of WBC growth factors: American Society of Clinical Oncology clinical practice guideline update.” Journal of Clinical Oncology 33.28 (2015): 3199-3212. 
  3. Holmes, F. A., et al. “Comparable efficacy and safety profiles of once-per-cycle pegfilgrastim and daily injection filgrastim inchemotherapy-induced neutropenia: a multicenterdose-finding study in women with breast cancer.” Annals of Oncology 13.6 (2002): 903-909. 
  4. Gnant, Michael, et al. “Long-term outcomes of adjuvant denosumab in breast cancer: Fracture reduction and survival results from 3,425 patients in the randomised, double-blind, placebo-controlled ABCSG-18 trial.” (2022): 507-507. 
  5. Coleman, Robert, et al. “Adjuvant denosumab in early breast cancer (D-CARE): an international, multicentre, randomised, controlled, phase 3 trial.” The Lancet Oncology 21.1 (2020): 60-72. 

 

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