Um estudo publicado no J Clin Oncol. avaliou o papel da adição de trastuzumabe, um anticorpo monoclonal contra o receptor do fator de crescimento epidérmico humano do tipo 2 (HER2), à quimioterapia padrão com carboplatina e paclitaxel, no tratamento de carcinoma seroso de endométrio avançado com hiperexpressão desse receptor.
Nesse estudo de fase II, os pacientes foram randomizados para receber quimioterapia com ou sem trastuzumabe, o qual era mantido até progressão da doença ou toxicidade limitante. Os resultados evidenciaram um ganho significativo em sobrevida livre de progressão com medianas de 12,6 vs. 8,0 meses, favorecendo o grupo do anti-HER2. No subgrupo de pacientes com doença estádios III ou IV e sem tratamento prévio, as medianas foram de 17,9 e 9,3 meses para o grupo de trastuzumabe e controle, respectivamente. Não houve grande diferença de toxicidade entre os dois grupos.
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