Neste podcast, a Dra. Mariana Scaranti, médica oncologista do Grupo Dasa, discute com a especialista Verônica Moura, enfermeira de práticas avançadas em Oncologia da BP Mirante – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, sobre os resultados do estudo clínico Keynote-826 e os benefícios do acréscimo de pembrolizumabe ao regime de quimioterapia no tratamento do câncer de colo uterino recorrente ou metastático. Acesse e confira na íntegra!
O câncer de colo de útero é uma das doenças com maior importância no país e, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), são estimados cerca de 17 mil novos casos da doença anualmente no triênio de 2023 a 2025. Há pouco tempo, a principal estratégia para o tratamento desta neoplasia era baseada nos resultados do estudo clínico GOG 240, que demonstrou que o uso de quimioterapia a base de platina, taxano e bevacizumabe proporcionava um ganho de sobrevida global (SG) de aproximadamente 17 meses nessa população.
Contudo, em 2021, os resultados do ensaio Keynote-826 fomentaram o uso do pembrolizumabe em combinação com quimioterapia no tratamento do câncer de colo uterino recorrente/metastático. O estudo incluiu pacientes sem exposição prévia ao tratamento sistêmico, exceto nos casos em que a quimioterapia foi realizada em associação à radioterapia. O ensaio considerou a sobrevida global (SG) e sobrevida livre de progressão (SLP) como endpoints primários e a taxa de resposta e duração de resposta como endpoints secundários. A primeira análise interina publicada em 2021 demonstrou benefício em SG e SLP na população total do estudo e na população PD-L1/CPS ≥1. Esses resultados motivaram a decisão favorável de diversas agências regulatórias para a incorporação dessa estratégia para o tratamento de pacientes com câncer de colo de útero recorrente/metastático com CPS ≥1. Recentemente, os resultados atualizados deste estudo foram apresentados na ASCO 2023® e demonstraram que o benefício de SG foi persistente e que houve acréscimo na mediana de sobrevida global de aproximadamente 12 meses com a combinação do pembrolizumabe à quimioterapia à base de platina, taxano e bevacizumabe.
Neste podcast, as especialistas discutem com detalhes sobre os principais resultados do estudo Keynote-826 e sobre o manejo dos eventos adversos relacionados à imunoterapia, destacando a segurança e os benefícios da inclusão do pembrolizumabe no regime de tratamento do câncer de colo de útero recorrente/metastático.
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Referência:
Colombo N, Dubot C, Lorusso D, et al. Pembrolizumab for Persistent, Recurrent, or Metastatic Cervical Cancer. N Engl J Med. 2021;385(20):1856-1867. doi:10.1056/NEJMoa2112435
SHAPIRA-FROMMER, Ronnie et al. KEYNOTE-826: A phase 3, randomized, double-blind, placebo-controlled study of pembrolizumab plus chemotherapy for first-line treatment of persistent, recurrent, or metastatic cervical cancer. 2019. doi: 10.1200/JCO.2019.37.15_suppl.TPS5595 Journal of Clinical Oncology 37, no. 15_suppl.
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