Diretamente do ASH em San Diego, o Dr. Breno Gusmão1 e o Dr. Ricardo Helman2 comentam os resultados do estudo BELIEVE, que evidenciam os benefícios do uso de luspatercept em pacientes com b–Talassemia. Não perca os comentários exclusivos dos dois especialistas e descubra como esses dados podem transformar o manejo da SMD de baixo risco. Assista e confira todos os detalhes!
1- Médico hematologista na BP, A Beneficência Portuguesa de São Paulo
2- Médico hematologista do Hospital Israelita Albert Einstein
A b-Talassemia é uma doença rara e benigna, com baixa incidência no Brasil, mas que coloca os pacientes em alto risco devido à necessidade frequente de transfusões sanguíneas. Essa transfusão contínua pode levar à sobrecarga de ferro, que se acumula principalmente no fígado e no coração, gerando, ao longo do tempo, complicações graves como cirrose hepática e distúrbios cardíacos.
Este estudo evidenciou os benefícios do uso de luspatercept em pacientes com b-Talassemia, mostrando um aumento médio de 1 a 2 g/dL nos níveis de hemoglobina. Esse efeito positivo resulta em uma redução significativa na necessidade de transfusões, diminuindo o risco de sobrecarga de ferro e infecções, e consequentemente, promovendo uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes.
Além disso, a ação de luspatercept, associada ao uso de agentes quelantes de ferro, contribuiu para a redução significativa da sobrecarga de ferro no fígado. Embora o acesso a essa medicação ainda seja um desafio no Brasil, é importante ressaltar que o luspatercept já é aprovado para o tratamento da b-Talassemia, oferecendo uma alternativa terapêutica relevante para esses pacientes.
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Editor científico: Paulo Cavalcanti
Redatora: Bruna Marchetti
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