ASH 2024 – Spotlight AstraZeneca - Oncologia Brasil

ASH 2024 – Spotlight AstraZeneca

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Neste vídeo, Dr. Guilherme Perini, médico hematologista e pesquisador clínico do Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo destaca as novas terapias para a leucemia linfocítica crônica (LLC) e os avanços no tratamento de linfomas, focando nos linfomas de células do manto e linfoma difuso de grandes células B, enquanto o Dr. Marcos Laercio, médico hematologista da Clínica CTO; Hospital Adventista de Belém e Responsável pelo ambulatório de HPN e falência medular fundação hemopa (Belém-PA) apresenta os avanços no manejo da hemoglobinúria paroxística noturna (HPN). Acesse e confira na íntegra! 

 

Durante o congresso da Sociedade Americana de Onco-hematologia (ASH), a AstraZeneca promoveu o AZ Spotlight, uma live que abordou inovações no tratamento de doenças hematológicas e que contou com a participação do Dr. Guilherme Perini, que destacou as novas terapias para a leucemia linfocítica crônica (LLC) e os avanços no tratamento de linfomas, focando nos linfomas de células do manto (LCM) e linfoma difuso de grandes células B (LDGCB), e do Dr. Marcos Laercio que apresentou os avanços no manejo da hemoglobinúria paroxística noturna (HPN). 

No bate-papo entre Alice, gerente médica de onco-hematologia da AstraZeneca e o Dr. Guilherme Perini, foram destacados os avanços no tratamento da LLC, com ênfase nas combinações de terapias finitas e no tratamento de pacientes duplo-refratários. O estudo AMPLIFY mostrou que a combinação de A+V (acalabrutinibe e venetoclax), associada ou não ao obinutuzumabe, superou a quimioimunoterapia, além de destacar a maior segurança dos inibidores de iBTK de segunda geração. Também foram discutidos os inibidores de BCL-2 de nova geração, como o sonrotoclax, e o avanço de terapias alvo, como o pirtobrutinibe, que oferece novas opções para pacientes pós-iBTK covalente. Além disso, novas terapias como CAR-T e anticorpos biespecíficos mostraram resultados iniciais importantes, mas ainda existem desafios, como a Síndrome de Richter, que continua sendo uma necessidade médica não atendida, com a busca por terapias eficazes e seguras sendo um objetivo central. 

No segundo bloco da live, Francine Dalpian, gerente médica de doenças raras da AstraZeneca, e Dr. Marcos Laércio discutiram os avanços no tratamento da hemoglobinúria paroxística noturna (HPN) apresentados no congresso, destacando a troca de eculizumabe por ravulizumabe, que demonstrou eficácia no controle do DHL e manutenção dos níveis de hemoglobina, além de melhor aderência e redução do consumo de recursos de saúde, conforme evidenciado no estudo ADVANTAGE. Também foram abordadas inovações terapêuticas, como o iptacopan, inibidor de complemento proximal, e o danicopana, que tem mostrado resultados promissores, quando combinado com inibidores de C5, como demonstrado no estudo ALPHA, que reduziu a hemólise extravascular e melhorou a qualidade de vida dos pacientes. Novas combinações, como ravulizumabe e danicopana, apresentaram menores taxas de hemólise de escape em comparação ao pegcetacoplan, apontando para a evolução do tratamento da HPN no Brasil com foco em terapias mais personalizadas e eficazes. 

Dr. Guilherme e Alice discutiram então os avanços no tratamento do LDGCB, destacando o estudo Polarix, que mostrou benefício em sobrevida livre de progressão para a combinação contendo polatuzumabe, mas sem impacto significativo na sobrevida global. Eles também abordaram dados sobre o uso de CAR-T e bispecíficos, que têm mostrado bons resultados em primeira linha, especialmente em pacientes não elegíveis para quimioterapia.  Embora esses resultados sejam promissores, o especialista destacou que a situação no Brasil ainda é limitada devido a desafios de acesso. Eles também discutiram o impacto de novas terapias como a golcadomida e o T-cell gngager AZD0486, que podem oferecer alternativas eficazes para pacientes refratários. 

Com relação ao LCM, a discussão destacou avanços significativos com ênfase no impacto da bendamustina e no papel dos inibidores de BTK. O estudo ENRICH trouxe o debate acerca da diferença de eficácia entre os esquemas BR e RCHOP , chamando atenção para o uso predominante do RCHOP em países com acesso limitado à bendamustina, como o Brasil. A atualização do estudo TRIANGLE, que avaliou o transplante autólogo no cenário de 1ª linha doença, confirmou que a combinação de quimioterapia com inibidor de BTK é eficaz e menos tóxica, melhorando a qualidade de vida dos pacientes. Além disso, foi discutido o uso de venetoclax, ainda com dados iniciais, bem como a chegada dos inibidores de BTK na 1ª linha de tratamento e a utilização da doença residual mínima (DRM) como fator para decisão terapêutica, que podem impactar significativamente a prática clínica, especialmente para pacientes de alto risco e idosos, tornando o transplante autólogo um tratamento cada vez menos necessário nesse cenário. 

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