Neste vídeo, a Dra. Graziela Zibetti Dal Molin, Oncologista Clínica da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e Especialista em Câncer Ginecológico discute sobre os desafios e os impactos da associação de pembrolizumabe e lenvatinibe para o tratamento do câncer de endométrio avançado refratário/metastático. Confira na íntegra!
O câncer de corpo do útero é um dos principais tipos de tumores femininos e pode atingir diferentes regiões deste órgão, sendo a malignidade que acomete o endométrio o tipo mais comum. Dentre os principais fatores de risco para o desenvolvimento desse tipo de câncer, destaca-se a obesidade, envelhecimento e sedentarismo. Por isso, descreve-se o aumento crescente na taxa de incidência, principalmente em países com elevados índices socioeconômicos. No Brasil, o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que, no triênio de 2023 a 2025 devem ser registrados aproximadamente 7.900 casos a cada ano.
Apesar deste cenário, o tratamento do câncer de endométrio não apresentou avanços significativos nas últimas décadas e, desde os anos 2000, aproximadamente 30% das pacientes apresentam diagnóstico de doença metastática/avançada, evidenciando a necessidade da incorporação de novas opções terapêuticas e adaptações na conduta do tratamento desta doença. O uso de técnicas de diagnóstico molecular e imuno-histoquímica possibilitou a classificação da doença em quatro subtipos que estão diretamente associadas ao prognóstico: a) pacientes com mutações no gene POLE (ultramutados), b) Instabilidade de microssatélites – MSI-H, c) ausência de mutações nas enzimas de reparo ou no gene POLE e d) tipo seroso, que apresenta P53 aberrante.
Dessa forma, ensaios clínicos buscam avaliar alternativas de tratamento e, recentemente, o estudo KEYNOTE-775 avaliou a eficácia e segurança da combinação de pembrolizumabe (anticorpo monoclonal anti PD-1) com lenvatinibe (inibidor de tirosina quinase) versus doxorrubicina, conforme escolha do investigador, em pacientes com câncer de endométrio avançado, recorrente ou metastático previamente expostas à quimioterapia a base de platina e que não haviam realizado terapia antiangiogênica ou imunoterapia.
Neste vídeo, a especialista aborda em detalhes os recentes avanços nos métodos de diagnósticos e como a combinação de pembrolizumabe e lenvatinibe avaliada no ensaio clínico KEYNOTE-775 impactou positivamente na sobrevida livre de progressão e sobrevida global em pacientes com câncer de endométrio avançado/metastático.
Acesse e confira na íntegra!
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