Nesse episódio, o Dr. Marcelo Corassa, Médico Oncologista e Pesquisador Clínico na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e Dr. Guilherme Harada, Médico Oncologista e Coordenador de Pesquisa Clínica em Oncologia do Hospital Sírio Libanês, discutem os avanços no tratamento do CPNPC EGFR-mutado, com foco na intensificação terapêutica como padrão de tratamento, manejo das toxicidades e as grandes expectativas em torno dos dados de Sobrevida global do estudo MARIPOSA, que serão apresentados no ELCC, e que podem transformar o padrão de tratamento de primeira linha para pacientes EGFR-mutado.
O tratamento do Câncer de Pulmão de Não Pequenas Células (CPNPC) enfrenta desafios significativos, especialmente em pacientes com mutações no EGFR. Os doutores comentam que esses pacientes, embora respondam inicialmente às terapias direcionadas, frequentemente enfrentam resistência e progressão da doença com o tempo. Nesse cenário, a intensificação do tratamento surge como uma alternativa promissora para melhorar o desfecho desses pacientes, sendo essencial a seleção adequada dos casos com base em características, reforçando que cada câncer é único.
Os especialistas destacam uma das grandes oportunidades de intensificação terapêutica: o Amivantamabe, um anticorpo monoclonal biespecífico, em combinação com lazertinibe, junto com os dados promissores de eficácia, vem também a necessidade do manejo proativo das toxicidades, como as reações infusionais e dermatológicas. Os doutores mencionam a importância das profilaxias, como uso de corticoides, antibióticos e outros, na prevenção de complicações graves que possam interromper o tratamento.
A importância de um acompanhamento próximo dos pacientes também é ressaltada pelos especialistas, já que a falta de monitoramento adequado pode resultar em complicações e atrasar o controle da doença. Eles comentam que a telemedicina e o acompanhamento regular são essenciais, especialmente para pacientes que residem longe de centros especializados, garantindo a continuidade e o sucesso do tratamento.
Por fim, sobre o estudo MARIPOSA, que será apresentado no ELCC, os doutores expressam grandes expectativas de que os dados de sobrevida global possam transformar o tratamento de primeira linha para pacientes com EGFR-mutado. A intensificação do tratamento, aliada ao manejo adequado das toxicidades e a um acompanhamento próximo, pode melhorar significativamente o controle da doença e a sobrevida global dos pacientes, tornando-se, provavelmente, o padrão para a maioria dos casos.
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