Avanços no Tratamento do Câncer Urotelial: Insights Cruciais do ASCO Geniturinário 2025 - Oncologia Brasil

Avanços no Tratamento do Câncer Urotelial: Insights Cruciais do ASCO Geniturinário 2025

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A Dra. Natalia Gandur, chefe do Serviço de Tumores Geniturinários no Instituto de Oncologia Ángel H. Roffo, Universidade de Buenos Aires, compartilha os avanços mais recentes no tratamento do câncer urotelial, apresentados no ASCO Geniturinário 2025. 

 

Estudo EV-302: A Dra. Natalia menciona que este estudo avaliou a combinação de Enfortumabe vedotina e Pembrolizumabe em pacientes com câncer urotelial metastático não tratado previamente. Os resultados mostraram que a combinação é significativamente superior à quimioterapia tradicional. A sobrevivência global foi de 34 meses com a combinação, comparado com 16 meses com quimioterapia. Além disso, a sobrevivência livre de progressão foi de 12,5 meses com Enfortumabe e Pembrolizumabe, contra 6,3 meses no grupo da quimioterapia. A Dra. Gandur também destaca a impressionante taxa de resposta completa de 30% com a combinação, contra 14,5% com a quimioterapia. Ela finaliza dizendo que esta combinação deve ser considerada o novo padrão de tratamento de primeira linha para o câncer urotelial metastático, superando amplamente a quimioterapia em termos de sobrevivência global, taxa de resposta e qualidade de vida. 

  1. Estudo CheckMate 274: A especialista também discute o impacto do Nivolumabe como terapia adjuvante em pacientes com câncer de bexiga músculo invasivo de alto risco. Os dados apresentados mostram que o uso de Nivolumabe reduziu significativamente o risco de recaída, com uma sobrevivência livre de doença de 25,6 meses, comparado a 8,5 meses com placebo. A Dra. Gandur destaca que, em termos de sobrevivência global, houve uma redução de 30% no risco de morte com o uso de Nivolumabe. Ela também menciona que em pacientes com PD-L1 positivo, os resultados foram ainda mais promissores, com uma sobrevida global não alcançada no grupo tratado com Nivolumabe, em comparação com 37,6 meses no grupo placebo.
  2. Estudo RC48-C017: Por fim, a Dra. Natalia também analisa o estudo que explora a combinação de Disitamab vedotina com Toripalimabe em pacientes com câncer de bexiga HER2 positivo. A especialista salienta os resultados impressionantes deste estudo, com uma taxa de resposta patológica completa de 63,6% na população geral, aumentando para 84,6% entre os pacientes com alta expressão de HER2. A sobrevivência livre de eventos foi de 92% ao ano e 85-86% aos 18 meses, indicando um forte impacto no controle tumoral antes da cirurgia. A Dra. Natalia Gandur finaliza enfatizando que essa combinação mostrou altas taxas de resposta e um excelente perfil de segurança, consolidando-se como uma opção terapêutica promissora para câncer de bexiga HER2 positivo.

Não perca a oportunidade de explorar todos os dados e insights apresentados pela Dra. Natalia. Acesse o vídeo completo e atualize-se com as últimas inovações no tratamento do câncer urotelial. 

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