Câncer de bexiga: combinação de durvalumabe e tremelimumabe não traz ganho de sobrevida global
De acordo o recente comunicado da fabricante, a combinação de durvalumabe e tremelimumabe não acarretou incremento de sobrevida global (SG) em pacientes virgens de tratamento com câncer de bexiga irressecável estadio IV. Em acréscimo durvalumabe monodroga também não demonstrou SG em comparação com quimioterapia padrão em pacientes com alta expressão de PD-L1.
DANUBE é um estudo fase III, multicêntrico (220 instituições dentre 24 países) que recrutou pouco mais de 1000 indivíduos virgens de tratamento oncológico com confirmação histológica ou citológica documentada de carcinoma de células de transição do urotélio com apresentação irressecável ou, estadio IV. Com randomização 1:1:1, os pacientes foram alocados para receber combinação imunoterápica previamente citada, durvalumabe monodroga ou quimioterapia padrão baseada em platina de acordo com a elegibilidade para cisplatina (cisplatina e gemcitabina ou carboplatina e gemcitabina).
Os enpoints coprimários do ensaio clínico foram SG de combinação de durvalumabe com tremelimumabe em comparação com quimioterapia baseada em platina na população total e SG de durvalumabe monodroga em comparação com o mesmo braço controle em pacientes com alta expressão de PD-L1 (definido como > 25% de expressão em células tumorais ou imunes infiltrantes). Todos os pacientes foram acompanhados por período de 2 anos.
Ainda como objetivos secundários desse estudo incluem sobrevida livre de progressão (SLP) na população total com imunoterapia combinada, SLP de monoterapia de durvalumabe em pacientes com alta expressão de PD-L1, taxa de resposta (TR) na população total da terapia de combinação em comparação com o grupo de quimioterapia baseada em platina e comparação de TR de durvalumabe monodroga com quimioterapia. Análises de duração de resposta, segurança, qualidade de vida e farmacocinética também foram realizadas. Saiba mais aqui: https://bit.ly/2THDTAm.
