Foram publicados na JCO os resultados provisórios de 98 pacientes com câncer de colo do útero avançado, previamente tratado, que foram incluídos no estudo de fase II KEYNOTE-158.
Os pacientes receberam pembrolizumabe 200 mg a cada 3 semanas por 2 anos ou até progressão, toxicidade intolerável ou decisão do médico ou paciente. A idade mediana foi de 46,0 anos (variação de 24 a 75 anos) e o acompanhamento mediano foi de 10,2 meses (variação de 0,6 a 22,7 meses). A taxa de resposta objetiva foi de 12,2%, com três respostas completas e nove parciais. Todas as 12 respostas foram em pacientes com tumores PD-L1 positivos. A mediana de duração da resposta não foi atingida (intervalo, ≥ 3,7 a ≥ 18,6 meses).
Eventos adversos relacionados ao tratamento ocorreram em 65,3% dos pacientes e os mais comuns foram hipotireoidismo (10,2%), diminuição do apetite (9,2%) e fadiga (9,2%). Eventos adversos de grau 3 a 4 relacionados ao tratamento ocorreram em 12,2% dos pacientes.
A monoterapia com pembrolizumabe demonstrou atividade antitumoral duradoura e segurança manejável em pacientes com câncer de colo do útero avançado. Com base nesses resultados, a Food and Drug Administration dos EUA concedeu uma aprovação acelerada do pembrolizumabe para pacientes com câncer de colo do útero avançado PD-L1 positivo que apresentaram progressão durante ou após a quimioterapia.
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