A incidência do câncer de pulmão de células pequenas experimentou um decréscimo nos últimos 10 anos, resultado de esforços de controle do tabagismo.
Ainda que com menor incidência, a maioria dos pacientes acometidos pela doença apresentam a forma extensa (metastática) e até pouco tempo atrás eram tratados com poliquimioterapia (etoposídeo, irinotecano e platina) com uma sobrevida próxima a 9 meses.
Com a incorporação da imunoterapia (PD-L1) na quimioterapia, o cenário terapêutico do câncer de pulmão de células pequenas avançou, com ganho de sobrevida em comparação a quimioterapia exclusiva.
Mesmo com os avanços, questões como a ausência de biomarcadores como indicativo para pacientes com potencial benefício deste tratamento, o papel da irradiação profilática do SNC na doença extensa e o manejo de eventos adversos imune-relacionados permanecem abertas.