Foram publicados 2 artigos na última edição da revista NEJM que avaliam a primeira linha de tratamento do carcinoma de células renais (CCR) avançado. Ambos comparam uma nova abordagem – Pembrolizumabe + Axitinibe ou Avelumabe + Axitinibe – com o atual padrão de tratamento, Sunitinibe.
O estudo KEYNOTE-426, que comparou Pembrolizumabe + Axitinibe com sunitinibe demonstrou que a combinação resultou em sobrevida global e sobrevida livre de progressão significativamente mais longas (89,9% versus 78,3% e 15,1 versus 11,1 meses, respectivamente), além de taxa de resposta objetiva mais alta (59,3% versus 35,7%), do que o tratamento com sunitinibe.
Adicionalmente, o estudo que comparou Avelumabe + Axitinibe demonstrou que a sobrevida livre de progressão foi significativamente maior com avelumabe mais axitinibe do que com sunitinibe (13,8 meses, em comparação com 8,4 meses). Com base nestes estudos, o FDA concedeu prioridade de revisão para estes esquemas de tratamento (pembrolizumabe ou avelumabe + axitinibe) na primeira linha de CCR avançado.
Eventos adversos de grau 3 ou mais, de qualquer causa, ocorreram em 75,8% dos pacientes no grupo pembrolizumabe-axitinibe e em 70,6% no grupo sunitinibe. Já no estudo com avelumabe-axitinibe, estes eventos ocorreram em 71,2%, comparados a 71,5% dos pacientes no grupo de sunitinibe.
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