Dados do estudo CheckMate 915 sugerem que a combinação de nivolumabe (anti-PD1) e ipilimumabe (anti-CTLA-4) podem trazer mais riscos que benefícios, quando comparados à monoterapia com nivolumabe, dentro do contexto específico de pacientes com melanoma em estágios IIIB-D ou IV
Tanto ipilimumabe quanto nivolumabe se mostraram agentes benéficos para o tratamento de pacientes com melanoma ressecado de alto-risco. Neste sentido, na fase III do estudo CheckMate 915, o foco foi a avaliação do tratamento adjuvante combinando ambas as drogas, em relação à monoterapia com nivolumabe.
Para tanto, foram randomizados 1833 pacientes, que tiveram a expressão do Ligante de Morte Programada 1 (PD-L1) e estadiamento tumoral considerados. O desfecho principal registrou tanto a sobrevida livre de recorrência entre os pacientes de forma geral, quanto entre aqueles com expressão de PD-L1 menor do que 1%.
Os resultados do acompanhamento de pelo menos 23,7 meses, considerando as Razões de Risco (RR) e seus respectivos Intervalos de Confiança de 95% (IC95%), incluem:
Portanto, a combinação entre ipilimumabe e nivolumabe não apresentou melhoria na sobrevida livre de recorrência em comparação ao tratamento com nivolumabe apenas entre pacientes com melanoma em estágios IIIB-D ou IV. Dessa forma, reforça-se o padrão de monoterapia com nivolumabe como opção de tratamento adjuvante para indivíduos com melanoma.
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