Um estudo de fase II randomizou 104 pacientes com câncer de pulmão de pequenas células recidivado, para tratamento com o inibidor de PARP veliparib 40 mg, duas vezes ao dia, ou placebo, em combinação a temozolomida (TMZ) oral 150-200 mg/m2/dia, dias 1 a 5, em ciclos de 28 dias. Os pacientes recebiam o tratamento até progressão, toxicidade inaceitável ou retirada de consentimento.
O estudo foi negativo para seu desfecho primário (sobrevida livre de progressão [SLP] em 4 meses), com taxas de 36% vs. 27% (p = 0,19), e para o desfecho secundário de sobrevida global (SG). Os dados publicados no J Clin Oncol., no entanto, revelam, em análise exploratória pré-planejada, ganho significativo em SLP (5,7 vs. 3,6 meses; p = 0,009) e SG (12,2 vs. 7,5 meses; p = 0,014) com o uso de TMZ/veliparib, no subgrupo de pacientes que apresentavam expressão positiva de SLFN11 por imuno-histoquímica, apontando essa alteração como potencial biomarcador para sensibilidade a inibidores de PARP na neoplasia avaliada.
Alameda Campinas, 579 – Jardim Paulista, São Paulo – SP, 01404-100
CEO: Thomas Almeida
Editor científico: Paulo Cavalcanti
Redatora: Bruna Marchetti
© 2020 Oncologia Brasil
A Oncologia Brasil é uma empresa do Grupo MDHealth. Não provemos prescrições, consultas ou conselhos médicos, assim como não realizamos diagnósticos ou
tratamentos.