Especialista comenta dados que revelaram boa atuação da droga contra tumor em progressão após uso de inibidor de checkpoint
Dr. Denis Jardim, oncologista clínico do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, comenta um dos posters do congresso da ASCO 2021, que demonstrou boa atuação do cabozantinibe no tratamento do câncer de rim metastático em progressão, após o uso de inibidor de checkpoint, em comparação com outros inibidores de tirosina-quinase.
Na análise com coorte retrospectiva, que contou com a participação de 247 voluntários, o cabozantinibe teve taxa de resposta em seis meses superior (50% versus 33%), bem como tempo até descontinuação do tratamento (6,2 meses versus 3,1 meses). A sobrevida global das duas opções foram comparáveis após um ano de terapia.
“É um poster bastante interessante, que traz informações importantes para nossa prática clínica e contextualiza o cabozantinibe como uma opção predominante nesse cenário de pós-falha de checkpoint, com eficácia bastante razoável, principalmente se comparada com outros inibidores de tirosina-quinase. Também proporcionou uma tolerabilidade extremamente aceitável, sem grandes índices de descontaminação de tratamento, o que acaba se refletindo numa boa qualidade de vida aos pacientes”, conclui dr. Denis Jardim.
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