O tratamento inicial do câncer de próstata resistente à castração (CPRC) tipicamente inclui a adição de um agente hormonal de segunda linha, como um antiandrogênico, mais comumente a bicalutamida, à terapia de privação androgênica. Esta prática possui uma fraca evidência científica e sugere benefício limitado, com duração de não mais que de 3 a 6 meses.
Neste vídeo o Dr. Neal Shore discute o benefício da enzalutamida sobre a bicalutamida em pacientes com CPRC metastático e não metastático, reportado no estudo STRIVE, cujo desfecho primário foi sobrevida livre de progressão. Em pacientes não metastáticos, com tempo de duplicação menor que 10 meses, a enzalutamida prolongou a sobrevida livre de progressão radiográfica. O estudo STRIVE serviu de base para o desenvolvimento do estudo clínico de fase III PROSPER, estudo que recrutou pacientes de alto risco CPRC não metastático comparando enzalutamida ao placebo.
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