A FDA aprovou na quinta-feira (16/08/2018) o inibidor de quinases Lenvatinibe (Lenvima) para o tratamento de primeira linha de pacientes com carcinoma hepatocelular (CHC) irressecável. “Carcinoma hepatocelular não ressecável é um câncer extremamente difícil de tratar, sem novas opções de terapia sistêmica de primeira linha há mais de uma década”, disse Dr. Ghassan Abou-Alfa, do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York, em um comunicado de imprensa da farmacêutica Eisai. “REFLECT é o primeiro teste positivo de fase III contra um comparador ativo em HCC irressecável.”
No estudo, lenvatinibe foi não-inferior a sorafenibe na sobrevida global (SG), com mediana de 13,6 meses do Lenvatinibe vs 12,3 meses do Sorafenibe (HR 0,92; IC 95%: 0,79 – 1,06) e estatisticamente superior na Sobrevida Livre de Progressão com base no RECIST modificado: mediana de 7,3 meses com Lenvatinibe vs 3,6 meses com Sorafenibe (HR 0,64, p <0,001). A taxa de resposta, novamente baseada em RECIST modificado, também favoreceu o Lenvatinibe (41% versus 12%). Eventos adversos comuns com lenvatinibe incluíram hipertensão, fadiga, diarreia, perda de apetite artrite e mialgia, perda de peso, dor abdominal, síndrome mão e pé, proteinúria, disfonia, hemorragia, hipotireoidismo e náusea (> 20%).
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