Para o Dia Internacional do Autocuidado (24/07), ações de conscientização trazem à tona o debate sobre a doença, que, além de silenciosa, é prevalente em grupos específicos.1
Com a proximidade do Dia Internacional do Autocuidado, comemorado em 24 de julho, ações de conscientização em São Paulo e no Rio de Janeiro chamam a atenção para a situação no Brasil do câncer renal ou carcinoma de células renais (CCR), como também é conhecido. Em São Paulo, a roda gigante do Parque Villa-Lobos teve iluminação verde (20/07), cor que simboliza o CCR. Já no Rio de Janeiro, o mesmo se repete com o Cristo Redentor (24/07).
O objetivo é ampliar o conhecimento da população a respeito do problema. Por não se encontrar entre os 10 principais tipos de doenças oncológicas em número de casos, as informações sobre o câncer renal são limitadas atualmente.2
Porém, ele está dentro dos 13 tipos mais prevalentes no mundo,3 sendo considerado o tipo urológico mais letal,4 mais comum entre a faixa etária 50+, sobretudo em homens.
Sem sinais
Os principais fatores de risco são obesidade, hipertensão e tabagismo. Porém, o CCR costuma ser silencioso e apresenta sinais inespecíficos.5 O inquérito Covitel 2023, divulgado recentemente, apontou que 50% dos brasileiros estão acima do peso.6 Segundo o Ministério da Saúde, a hipertensão, por sua vez, mata uma média de 388 pessoas por dia no Brasil. Porém, isso poderia ser evitado por mudanças que passam pelo autocuidado, como uma alimentação adequada.7
“Tratar um câncer renal diagnosticado tardiamente é mais complexo, custoso e com menores chances de cura. Mas, felizmente, as opções terapêuticas evoluíram muito. Atualmente é possível que o paciente tenha excelentes resultados e com qualidade de vida, a partir de boa informação e tratamento corretos”, pondera o oncologista clínico e Líder Nacional de Tumores Genito-Urinários do Grupo Oncoclínicas, Dr. Denis Jardim
Divulgar informações para a sociedade e promover a conscientização acerca da relevância do diagnóstico precoce do câncer renal é uma abordagem crucial, onde o acesso a informação pode levar a desfechos melhores diante de uma doença com alta taxa de mortalidade e tratamento tardio comum na maioria das ocorrências.
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