Imunoterapia e terapia alvo-dirigida aplicadas a melanomas metastáticos proporcionando um aumento da sobrevida global - Oncologia Brasil

Imunoterapia e terapia alvo-dirigida aplicadas a melanomas metastáticos proporcionando um aumento da sobrevida global

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O oncologista clínico do Hospital Israelita Albert Einstein, Dr. Gustavo Schvartsman, abordou no Precision Oncology Review quatro diferentes estágios de melanoma metastático, pontuando também as duas modalidades de tratamento mais utilizadas hoje: a terapia alvo-dirigida com inibidores de BRAF e MEK e a imunoterapia, principalmente a base de anti-PD1, com ou sem combinação com anti-CTLA4.

Foram revisados dados apresentados na ASCO 2019, principalmente na população com metástase no Sistema Nervoso Central, que apontaram que a combinação de ipilimumabe e nivolumabe atingiu uma sobrevida global de 75% em dezoito meses.

“Esse é um número que não tem precedentes na população com metástase cerebral. A gente sabe também que, para essa mesma população, a terapia alvo-dirigida também tem uma alta eficiência, porém a sobrevida em nível de progressão intracraniana é muito mais curta do que a extracraniana”, pontuou ele.

Dados apontam uma sobrevida de 12 meses para metástase extracraniana e seis meses para metástase cerebral. A imunoterapia tem sido a mais recomendada para casos nos quais os pacientes não estão recebendo tratamento com corticoides.

Esses foram alguns dos tópicos abordados pelo Dr. Schvartsman no Precision Oncology Review 2019, encontro que trata dos principais e mais atuais temas em Oncologia de Precisão, que ocorreu no dia 03 de agosto, em São Paulo (SP). O evento tem a organização educacional da Oncologia Brasil, com o apoio educacional da Dasa – GeneOne, Roche e Bayer.