Imunoterapia mostra importante taxa de resposta em neoadjuvância de câncer colorretal com deficiência de proteínas de reparo do DNA - Oncologia Brasil

Imunoterapia mostra importante taxa de resposta em neoadjuvância de câncer colorretal com deficiência de proteínas de reparo do DNA

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A combinação de ipilimumabe e nivolumabe, como tratamento pré-operatório para estádios iniciais de carcinoma colorretal, consegue atingir taxas expressivas de resposta patológica em 100% dos casos em que há deficiência de proteínas de reparo do DNA (mismatch repair deficiency – dMMR), segundo resultados de novo estudo de fase II exploratório com 14 pacientes.

Dos 7 pacientes com dMMR, todos apresentaram respostas patológicas significativas, com <5% de células tumorais viáveis na peça cirúrgica final, após 2 doses de nivolumabe 3 mg/kg (dias 1 e 15) e uma dose de ipilimumabe 1 mg/kg (dia 1). Os resultados, que foram apresentados na ESMO 2018, que vem ocorrendo de 19 a 23 de outubro, em Munique, Alemanha, evidenciam ainda resposta patológica completa em 4 dos 7 pacientes desse grupo.

O tratamento com nivolumabe e ipilimumabe mostrou-se seguro e bem tolerado e esse foi o primeiro estudo a avaliar o papel dessas medicações no cenário neoadjuvante para câncer colorretal. O benefício para a população com tumores com dMMR ficou claro em comparação àquelas sem essa alteração – no grupo que não apresentava dMMR não houve casos de resposta patológica completa. Novos estudos randomizados e comparativos são aguardados para avaliar a eficácia desse tratamento na população com dMMR em relação ao tratamento padrão atual com quimioterapia.

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