Inibidores de PARP e seu papel no sequenciamento do câncer de próstata metastático resistente à castração

Dr. Fernando Maluf, Oncologista Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, comenta resultados do estudo PROfound 

Dr. Fernando Maluf, Oncologista Clínico do Hospital Israelita Albert Einstein e da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo analisa o papel das novas drogas, os inibidores de PARP, no sequenciamento no câncer de próstata metastático resistente à castração.

O estudo de fase III PROfound, publicado no The New England Journal of Medicine (NEJM), selecionou pacientes com base em biomarcadores e comparou o tratamento com o inibidor de PARP olaparibe , que haviam falhado a terapias prévias e tinham a presença de alterações de genes de reparo.  

“O papel dos biomarcadores é fundamental quando a gente tem um câncer de próstata metastático, particularmente resistente à castração, porque a droga tem um funcionamento específico para quem tem essas alterações”, afirma Dr. Maluf. “O que esse estudo viu é que o olaparibe, pra quem tinha alterações de BRCA 1 ou 2 ou ATM, reduziu o risco de progressão em 66% e houve redução do risco de morte de 31%” completa. 

O especialista ainda destaca a importância da realização do teste genético para pacientes com câncer de próstata avançado, quando a doença se torna resistente à castração. Além de teste germinativo para pacientes com doença localizada, quando há histórico familiar de câncer. 

Olaparibe já está aprovado para tratamento de câncer de próstata resistente à castração no Brasil desde janeiro de 2021.

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