IV ECIP Virtual: atualização sobre diagnóstico e tratamento dos tumores raros - Oncologia Brasil

IV ECIP Virtual: atualização sobre diagnóstico e tratamento dos tumores raros

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Tumores raros foi o tema do primeiro módulo apresentado na sala 01 do IV ECIP Virtual, na manhã do dia 27 de novembro. Após a abertura realizada pelo Dr. João Daniel GuedesOncologista Clínico do Hospital de Base/Funfarme de São José do Rio Preto (SP) e do Hospital Emílio Carlos/Fundação Padre Albino de Catanduva (SP), o módulo seguiu com palestras dos Drs. Fernanda Vaisman, Rafael Schmerling, Ana Paula Cardoso e Antônio Carlos Buzaid, além de uma discussão com os especialistas.


Dra. Fernanda Vaismanendocrinologista, pesquisadora do Instituto Nacional do Câncer (INCA) e prof. do Programa de Pós-Graduação Strictu Sensu em Endocrinologia da Faculdade de Medicina da UFRJintroduziu novos conceitos sobre carcinoma diferenciado de tireoide, o cenário terapêutico atual da doença iodo-refratária e comentou diversos estudos sobre o assunto. 

Dra. Ana Paula Cardosooncologista clínica do Hospital Israelita Albert Einstein, abordou a importância de direcionar o tratamento, focando especialmente no desenvolvimento de drogas e terapia histológica-agnóstica para ampliar as possibilidades para pacientes com diferentes tipos de câncer. 

Dr. Antonio Carlos BuzaidDiretor Médico Geral do Centro de Oncologia da BP e Membro do Comitê Gestor do Hospital Israelita Albert Einstein, compartilhou uma atualização do manejo de metástases cerebrais no melanoma maligno e os novos estudos na área. 

Dr. Rafael Schmerlingoncologista clínico da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e Presidente do Grupo Brasileiro de Melanoma (GBM)falou em sua primeira palestra sobre os avanços na terapia do carcinoma espinocelular cutâneo (CEC) irressecável ou metastático, mostrando que os anti-PD1 são claramente ativos nesse contexto a menor toxicidade e maior durabilidade de resposta certamente são o maior atrativo para o tratamento da doença metastática e inoperável. Em sua seguda aula, ele discutiu o papel do efeito abscopal na era da imunoterapia no tratamento do melanoma maligno. O oncologista definiu abscopal como sendo um efeito antineoplásico de um tratamento local, observado em lesões distantes não tratadas diretamente, nos moldes de um tratamento sistêmico. Ao final, ele concluiu que esse efeito em melanoma metastático existe com incidência estimada de 20 a 30% e que já existem alguns estudos prospectivos em andamento (mais de 80). 

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