Em uma sala especial do IV ECIP Virtual dedicada exclusivamente ao câncer de mama, Dr. João Daniel Guedes, Oncologista Clínico do Hospital de Base/Funfarme – São José do Rio Preto/SP e do Hospital Emílio Carlos/Fundação Padre Albino – Catanduva/SP, apresentou um caso clínico de uma paciente com carcinoma ductal invasivo G2, RE Positivo, RP e HER-2 negativos e moderou os debates relacionados ao tema com a participação do Dr. Giuliano Tosello, da Dra. Lilian Faroni, do Dr. Felipe Ades, do Dr. Evanius Wiermann e da Dra. Juliana Pimenta.
Dr. Giuliano Tosello, Mastologista, Diretor do Instituto do Câncer Oeste Paulista (InCOP), Presidente da SOGESP – Regional Presidente Prudente e Doutorado em Ciências pela Universidade Federal de SP (EPM), discutiu em sua aula sobre o papel da mastectomia no cenário de doença avançada, abordando o controle loco-regional, o impacto da cirurgia na sobrevida global e como melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Na sequência, Dra. Lilian Faroni, Médica Radio-Oncologista da Oncologia D’Or Rio de Janeiro, falou sobre o papel da radioterapia ablativa na doença oligometastática.
Dr. Felipe Ades, Oncologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz e Hospital Pérola Byington, ministrou uma aula sobre os inibidores de ciclinas. De acordo com o médico, não existem inibidores de ciclina 4/6 (iCDK4/6) em primeira linha e a escolha deve ser feita de acordo com a expertise do clínico sobre a droga e os efeitos colaterais. Para o especialista, não há diferenças em termos de eficácia entre iniciar o tratamento com letrozol ou fulvestranto associado a iCDK.
Dr. Evanius Wiermann, médico oncologista clínico e membro titular da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), também falou sobre inibidores, mas dessa vez sobre os de PI3K, no contexto atual do tratamento da paciente com RH+.
A última palestra do bloco foi realizada pela Dra. Juliana Pimenta, Médica Oncologista do Hospital BP Paulista e BP Mirante (BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo). Ela comentou sobre os cânceres associados à mutação do BRCA e os inibidores da PARP no câncer de mama, concluindo que a escolha do tratamento é baseada em avaliação de toxicidade e necessidade de resposta.
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