IV ECIP Virtual: cenário atual e perspectivas da cardio-oncologia no Brasil - Oncologia Brasil

IV ECIP Virtual: cenário atual e perspectivas da cardio-oncologia no Brasil

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A interação entre a cardiologia e a oncologia, especialmente as complicações cardiovasculares relacionadas ao tratamento do câncer, foi o tema do módulo moderado pelo Dr. Pedro Vellosa Schwartzmann, Cardiologista, Professor Colaborador de Pós-Graduação USP/RP e da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Também participaram com palestras sobre o assunto a Dra. Carolina Carvalho Silva, Dra. Ana Palmira Lima Neves, Dra. Patrícia Tavares e o Dr. Marcos Renni.

Dra. Carolina Carvalho Silva, Médica Cardio-Oncologista da Rede DOr São Luiz, debateu sobre a imunoterapia e os efeitos cardiovasculares, tais como pericardite, vasculite e miocardite, além de focar no tratamento dessas complicações.

Dra. Ana Palmira Lima Neves, Cardio-oncologista no Hospital de Base de São José do Rio Preto e Coordenadora do Serviço de Cardio-oncologia da Santa Casa de São José do Rio Preto, palestrou sobre a prevenção farmacológica na insuficiência cardíaca. Embora o avanço das terapias esteja proporcionando maior sobrevida aos pacientes no longo prazo, a prevalência de complicações crônicas associadas ao tratamento oncológico está aumentando, destacou a especialista. 

Dra. Patrícia Tavares, Cardiologista, Coordenadora da Cardio-Oncologia da Rede Mater Dei de Saúde e Presidente do Comitê de Cardio-Oncologia da Sociedade Mineira de Cardiologia, falou na sequência sobre a cardiotoxicidade além da ocorrência da insuficiência cardíaca.

E Dr. Marcos Renni, Doutor em Medicina pela UFRJ e Cardiologista na Divisão de Pesquisa Clínica do INCA, finalizou as aulas deste módulo com uma palestra sobre o manejo clínico e as novas diretrizes do câncer associado às complicações tromboembólicas. Segundo o médico, o risco absoluto de complicações associadas ao câncer depende do estágio da doença, do tipo e extensão do tumor e das terapias em curso. Ele explicou ainda que a magnitude das complicações tromboembólicas é tão presente que é considerada um marcador preditivo negativo de sobrevida nos pacientes oncológicos. 

 

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