Manejo do extravasamento de agentes antineoplásicos tem diretrizes claras, voltadas para minimizar o dano ao paciente

A diretora da Oncology Nursing Society (ONS), Dra. Martha Polovich, falou no Primeiro International Meeting in Oncology Nursing (IMON) sobre as boas práticas para cuidado de casos de extravasamento de antineoplásicos.

A administração de agentes antineoplásicos por infusão intravenosa é uma prática comum, mas que pode trazer riscos ao paciente quando ocorrem extravasamentos para os tecidos. A Dra. Polovich comentou sobre os manuais de boas práticas produzidos por órgãos diversos como a ONS, a American Society of Clinical Oncology e a Infusion Nursing Society, voltados para o manejo do extravasamento de agentes vesicantes.

“Diretrizes específicas para como proceder quando ocorre o extravasamento são importantes ao lidar com antineoplásicos com potencial para causar danos teciduais, pois estes acidentes exigem ação imediata para minimizar os danos ao paciente”, disse a Dra. Polovich.

“Os pacientes normalmente são os primeiros a perceber o extravasamento, pois caso ocorra, o acidente provoca uma sensação de queimação e desconforto. Caso estes sintomas sejam relatados, a infusão deve ser interrompida imediatamente”, completou.

Esses foram os destaques da Dra. Polovich, na primeira edição do IMON, evento que ocorre nos dias 06 e 07 de setembro de 2019, no Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo (SP). Acompanhe a cobertura do evento no site e nas redes (Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e YouTube) da Oncologia Brasil!