Melanoma e Sarcoma: cuidados oncológicos durante a pandemia de COVID-19 - Oncologia Brasil

Melanoma e Sarcoma: cuidados oncológicos durante a pandemia de COVID-19

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Dr. Gustavo Fernandes, oncologista clínico do Hospital Sírio Libanês de Brasília, conversou com Dr. Rodrigo Munhoz, oncologista clínico do Hospital Sírio Libanês de São Paulo e do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo, sobre os cuidados dos pacientes oncológicos durante a pandemia do coronavírus e as estratégias adotadas na condução dos casos de sarcoma e melanoma.

Na opinião de Dr. Munhoz, os atendimentos dos pacientes tanto do sistema privado quanto do sistema público ainda estão se adequando, com revisão das rotinas e fluxos, direcionamentos para diferentes alas, checagem de PCR em casos cirúrgicos, entre outras medidas que visam a segurança de todos os pacientes e profissionais. Especificamente no setor privado, ele comenta que a situação está felizmente estável, apesar do aumento do número de casos no início. No setor público, por outro lado, a situação é bastante diferente e o sistema está ficando sobrecarregado, principalmente em relação aos leitos de UTI.

Ainda de acordo com o oncologista, no Hospital Sírio Libanês, a pandemia está bem controlada e, por isso, o tratamento dos pacientes oncológicos está garantido, muitas vezes, inclusive, mantendo o esquema e o protocolo terapêutico, principalmente em casos com tumores mais agressivos, como melanoma e sarcoma.

Sobre esses dois tipos de câncer, os especialistas abordaram outros vários temas: rastreamento, exames de diagnóstico e acompanhamento, esquemas terapêuticos, novas estratégias para casos de doença localizada, como lidar com pacientes com doenças avançadas ou metastáticas, adiamento ou não das cirurgias dependendo do tipo de tumor, quando utilizar a radioterapia neoadjuvante, terapias-alvo, entre outros.

Para encerrar, Dr. Rodrigo Munhoz opina que as ferramentas de telemedicina precisam melhorar bastante para serem utilizadas com mais frequência em consultas oncológicas, mas ainda assim não seriam substitutas definitivas do atendimento presencial, porque o contato com o paciente, o exame físico e a proximidade para esclarecer dúvidas às vezes são fundamentais.

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