[VÍDEO] - Novos estudos sobre Mieloma Múltiplo indicam avancos expressivos no tratamento - Oncologia Brasil

[VÍDEO] – Novos estudos sobre Mieloma Múltiplo indicam avancos expressivos no tratamento

2 min. de leitura

Dr. Angelo Maiolino falou dos benefícios que os pacientes com mieloma múltiplo vêm conseguindo, quando tratados com várias drogas em conjunto. Também explicou que, como diretor da ABHH e integrante do Comitê de Acesso, vem trabalhando para garantir aos pacientes o acesso aos melhores tratamentos no sistema de saúde no Brasil, tanto público quanto privado.

Ao falar sobre as novidades que serão apresentadas no ASH deste ano, em relação ao tratamento do mieloma múltiplo, o especialista citou os estudos com combinações inovadoras de três drogas: lenalidomida/dexametasona e bortezomibe/dexametasona. Esses estudos já estão chegando a uma conclusão, a um follow up mais prolongado e com resultados bastante expressivos.
Ele se referiu também às novas combinações utilizando daratumumabe, ixazomibe, carfilzomibe e elotuzumabe em combinação com lenalidomida e dexametasona. Maiolino citou o estudo Maia, por exemplo, cujos resultados serão apresentados nos próximos dias no ASH.

O estudo comparou dara/lena/dexa contra lena/dexa em pacientes com mieloma múltiplo não elegíveis ao TMO, e o resultado “foi bastante expressivo na combinação dara/lena/dexa , com hazard ratio de .54, bem superior à combinação lena/dexa, mostrando ser uma terapia extremamente promissora para os pacientes não elegíveis”.

O pesquisador também falou sobre os estudos iniciais com os CAR T-Cells, que, segundo ele, vêm demonstrando resultados para pacientes com mieloma avançado com múltiplas linhas de tratamento, “indicando que também para esse grupo de pacientes, na terceira, quarta, quinta recidiva, eles vão encontrar terapias muito eficazes, com resultados realmente bastante promissores”.
Maiolino avaliou que o tratamento do mieloma avançou muito nos últimos 10 anos. “Essas novas combinações de drogas estão dando resultados extremamente expressivos. Trabalhamos muito para que o Brasil possa participar desses estudos clínicos, como também possibilitar o acesso a essas novas drogas”, destacou. O especialista concluiu informando que, como diretor da ABHH, preside um Comitê que vem trabalhando para garantir o acesso de pacientes aos tratamentos mais eficazes tanto no sistema privado quanto público, via SUS.

oncologiabrasil.com.br/ash-2018