Neste vídeo, o Dr. Maikol Kurahashi, oncologista clínico no Centro Integrado de Oncologia de Curitiba (CIONC) e coordenador dos Serviços de Oncologia da Santa Casa de Curitiba, debate sobre as vantagens do uso de enfortumabe vendotina em relação a reexposição do paciente à quimioterapia após tratamento em primeira linha do câncer de bexiga. Acesse e confira na íntegra!
Na apresentação, o especialista apresenta um caso clínico e discute a jornada do paciente com câncer de bexiga avançado, bem como as decisões terapêuticas após a progressão ao tratamento em primeira linha.
A presença de metástases ósseas e hepáticas estão associadas a um pior prognóstico em pacientes com câncer de bexiga. Inicialmente, o Dr. Maikol apresenta o caso clínico de um paciente do sexo masculino de 74 anos que após investigação clínica, observação de valores de creatinina limítrofes e presença de metástases ósseas, seguiu para a terapia com carboplatina e gencitabina associada ao denosumabe. Após 3 ciclos, avaliou-se que o paciente estava com uma doença estável. Então, optou-se por mais dois ciclos, quando foi observado o comprometimento renal no paciente e, portanto, iniciou-se a manutenção com avelumabe, conforme padronizado pelo estudo JAVELIN Bladder 100, que previamente demonstrou ganho na sobrevida global e resposta duradoura em pacientes responsivos a imunoterapia.
A maior frequência de acompanhamento dos pacientes é extremamente importante durante a manutenção do avelumabe, pois a perda da resposta à terapia está associada a uma rápida progressão da doença. Baseado nos dados do Estudo EV 301, o especialista apresenta resultados satisfatórios do uso de enfortumabe vedotina (EV) no tratamento de pacientes com câncer de bexiga avançado após progressão à terapia baseada em platina e imunoterapia, conforme o relato do caso clínico, no qual houve redução das adenomegalias e das lesões intravesicais, além da recuperação da função renal. Apesar da ocorrência de alguns eventos adversos como o rash maculo-papular no tronco, o uso da EV se apresenta como uma opção promissora em relação à reexposição do paciente à quimioterapia baseada em platina, que pode culminar em efeitos colaterais cumulativos, como a neurotoxicidade, e comprometer a escolha de outras linhas terapêuticas.
Na apresentação, o especialista discute com detalhes o manejo do paciente com câncer de bexiga avançado, destacando a necessidade do monitoramento cuidadoso desses pacientes e a importância da testagem para alteração do FGFR para garantir a possibilidade de terapias de resgate, bem como a eficácia do uso de enfortumabe vedotina após o tratamento com quimioterapia baseada em platina e imunoterapia.
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