Os benefícios do uso de enfortumabe vedotina no tratamento de pacientes com câncer de bexiga avançado - Oncologia Brasil

Os benefícios do uso de enfortumabe vedotina no tratamento de pacientes com câncer de bexiga avançado

2 min. de leitura

Neste vídeo, o Dr. Maikol Kurahashi, oncologista clínico no Centro Integrado de Oncologia de Curitiba (CIONC) e coordenador dos Serviços de Oncologia da Santa Casa de Curitiba, debate sobre as vantagens do uso de enfortumabe vendotina em relação a reexposição do paciente à quimioterapia após tratamento em primeira linha do câncer de bexiga. Acesse e confira na íntegra!

 

 

Na apresentação, o especialista apresenta um caso clínico e discute a jornada do paciente com câncer de bexiga avançado, bem como as decisões terapêuticas após a progressão ao tratamento em primeira linha. 

A presença de metástases ósseas e hepáticas estão associadas a um pior prognóstico em pacientes com câncer de bexiga. Inicialmente, o Dr. Maikol apresenta o caso clínico de um paciente do sexo masculino de 74 anos que após investigação clínica, observação de valores de creatinina limítrofes e presença de metástases ósseas, seguiu para a terapia com carboplatina e gencitabina associada ao denosumabe. Após 3 ciclos, avaliou-se que o paciente estava com uma doença estável. Então, optou-se por mais dois ciclos, quando foi observado o comprometimento renal no paciente e, portanto, iniciou-se a manutenção com avelumabe, conforme padronizado pelo estudo JAVELIN Bladder 100, que previamente demonstrou ganho na sobrevida global e resposta duradoura em pacientes responsivos a imunoterapia.  

A maior frequência de acompanhamento dos pacientes é extremamente importante durante a manutenção do avelumabe, pois a perda da resposta à terapia está associada a uma rápida progressão da doença. Baseado nos dados do Estudo EV 301, o especialista apresenta resultados satisfatórios do uso de enfortumabe vedotina (EV) no tratamento de pacientes com câncer de bexiga avançado após progressão à terapia baseada em platina e imunoterapia, conforme o relato do caso clínico, no qual houve redução das adenomegalias e das lesões intravesicais, além da recuperação da função renal. Apesar da ocorrência de alguns eventos adversos como o rash maculo-papular no tronco, o uso da EV se apresenta como uma opção promissora em relação à reexposição do paciente à quimioterapia baseada em platina, que pode culminar em efeitos colaterais cumulativos, como a neurotoxicidade, e comprometer a escolha de outras linhas terapêuticas. 

Na apresentação, o especialista discute com detalhes o manejo do paciente com câncer de bexiga avançado, destacando a necessidade do monitoramento cuidadoso desses pacientes e a importância da testagem para alteração do FGFR para garantir a possibilidade de terapias de resgate, bem como a eficácia do uso de enfortumabe vedotina após o tratamento com quimioterapia baseada em platina e imunoterapia. 

 

Não perca a oportunidade de se aprofundar no tema. Acesse e confira na íntegra! 

© 2020 Oncologia Brasil
A Oncologia Brasil é uma empresa do Grupo MDHealth. Não provemos prescrições, consultas ou conselhos médicos, assim como não realizamos diagnósticos ou tratamentos.

Veja mais informações em nosso Aviso Legal

Conteúdo restrito para médicos, entre ou crie sua conta gratuitamente

Faça login

Crie sua conta

Apenas médicos podem criar contas, insira abaixo seu CRM e Estado do CRM para validação