Neste episódio, Dr Marcelo Corassa, Médico Oncologista e Pesquisador Clínico na BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo e Dr. Guilherme Harada, Médico Oncologista e Coordenador de Pesquisa Clínica em Oncologia do Hospital Sírio-Libanês, recebem como convidada especial a Dra. Carolina Kawamura Haddad, Oncologista Torácica Líder do Grupo DASA, e comentam sobre os principais estudos em câncer de pulmão apresentados no ASCO® 2024.
Os especialistas iniciam a conversa comentando sobre o estudo ADRIATIC, apresentado na Sessão Plenária, que avaliou a sobrevida global e sobrevida livre de progressão no tratamento de câncer de pulmão em pequenas células com doença limitada, com durvalumabe comparado ao braço controlado por placebo e trazem insights importantes sobre a mudança de paradigma para o tratamento desses pacientes.
O estudo LAURA também foi um importante estudo apresentado na Sessão Plenária e teve como desfecho primário a sobrevida livre de progressão para osimertinibe 80mg em uso diário contínuo no tratamento de câncer de pulmão de não pequenas células, com mutação clássica de EGFR e doença localmente avançada. Além dos dados de sobrevida livre de progressão para o inibidor de tirosina quinase em uso contínuo, em relação ao placebo, os especialistas também comentam sobre as taxas de recorrência de doença observadas no braço padrão comparado ao placebo, ressaltando o impacto desses resultados na prática clínica.
No cenário metastático, novos resultados do estudo CROWN geraram um grande debate na sessão oral. Nesse estudo, pacientes metastáticos ALK positivos foram randomizados para lorlatinibe versus crizotinibe. A positividade para lorlatinibe já era conhecida de dados anteriores, mas a atualização trouxe resultados de 5 anos de seguimento para sobrevida livre de progressão e progressão de doença intracraniana.
Concluindo a discussão, os especialistas trazem os estudos PALOMA-3 e MARIPOSA, que avaliaram a farmacocinética das formulações subcutânea e intravenosa do amivantamabe e a sobrevida livre de progressão para amivantamabe + lazertinibe em relação a osimertinibe para pacientes com mutação clássica de EGFR, respectivamente.
Ficou curioso para saber os impactos desses estudos na conduta do paciente? Acesse e confira na íntegra!
Referências:
Alameda Campinas, 579 – Jardim Paulista, São Paulo – SP, 01404-100
CEO: Thomas Almeida
Editor científico: Paulo Cavalcanti
Redatora: Bruna Marchetti
© 2020 Oncologia Brasil
A Oncologia Brasil é uma empresa do Grupo MDHealth. Não provemos prescrições, consultas ou conselhos médicos, assim como não realizamos diagnósticos ou
tratamentos.