Pacientes com melanoma localmente avançado operado têm um risco importante de recidiva.
Até há pouco tempo atrás o tratamento era à base de interferon – com grande toxicidade e pouco impacto de sobrevida, mas recentemente os ganhos obtidos na doença metastática se transportaram a estes pacientes. Um dos estudos importantes foi o COMBI-AD, da combinação de dabrafenibe com trametinibe versus placebo em pacientes com melanoma BRAF+ estadio III e comprometimento linfonodal, que mostrou ganho significativo em Sobrevida Livre de Recorrência para a combinação – redução de 53% do risco de recorrência ou morte (HR de 0,47 vs placebo). Orgulhosamente, o Brasil foi o terceiro país no mundo a aprovar esta combinação para o tratamento adjuvante de pacientes com melanoma estadio III e mutação BRAF V600, após ressecção completa.
Com relação a imunoterapia, o estudo CheckMate 238 comparou nivolumabe com ipiliumabe em pacientes estadio III e IV operados com intuito curativo e, em 24 meses, houve uma diferença na proporção de pacientes sem recidiva de 13% favorecendo nivolumabe. O estudo Keynote 054 em pacientes com estadio III e comprometimento linfonodal comparou 1 ano de pembrolizumabe versus placebo, com ganho na proporção de pacientes livres de recidiva com o anti-PD1.
Estas imunoterapias ainda não têm resultados definitivos de Sobrevida Global ou aprovação no Brasil; assim, o que temos em nosso país por enquanto ainda é o uso de interferon ou a combinação de dabrafenibe com trametinibe em pacientes BRAF+.
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