A equipe de Dra Olopade da Universidade de Chicago e o coordenador do Centro de Genética e Prevenção do Câncer do Grupo CAM – Dr Rodrigo Guindalini – publicaram no Clinical Cancer Research o primeiro relato de uma coorte prospectiva de mulheres de alto risco, genomicamente estratificadas, submetidas a rastreamento com ressonância magnética de mamas a cada 6 meses em conjunto com mamografia anual. No estudo, as mulheres tinham um risco cumulativo ao longo da vida de câncer de mama ≥ 20% e/ou tinham a presença de uma mutação patogênica em um gene de susceptibilidade ao câncer de mama.
Esta nova abordagem de rastreamento teve um bom desempenho, especialmente para mulheres com alto risco genético, pois detectou cânceres invasivos ≤ 1cm e sem envolvimento dos linfonodos axilares, evitando efetivamente tumores de intervalo. Não houve benefício com o uso da mamografia anual adicionada à ressonância bianual.
Portanto, com a estratificação ideal do risco genômico, o rastreamento intensivo usando um protocolo inovador de imagem de ressonância magnética bianual tem o potencial de detectar câncer de mama em estágio inicial, especialmente em mulheres com risco de câncer de mama associado a BRCA1.
Saiba mais em:
Rodrigo Santa Guindalini, Yonglan Zheng, Hiroyuki Abe, et al. Intensive surveillance with bi-annual dynamic contrast-enhanced magnetic resonance imaging downstages breast cancer in BRCA1 mutation carriers. Clin Cancer Res Published OnlineFirst August 28, 2018.
Alameda Campinas, 579 – Jardim Paulista, São Paulo – SP, 01404-100
CEO: Thomas Almeida
Editor científico: Paulo Cavalcanti
Redatora: Bruna Marchetti
© 2020 Oncologia Brasil
A Oncologia Brasil é uma empresa do Grupo MDHealth. Não provemos prescrições, consultas ou conselhos médicos, assim como não realizamos diagnósticos ou
tratamentos.