Uma nova análise do estudo clínico em andamento STAMPEDE mostrou que a adição de docetaxel à terapia hormonal para pacientes com câncer de próstata avançado melhora a qualidade de vida e diminui a necessidade por terapia subsequente. Docetaxel também demonstrou ser mais economicamente viável. Essas descobertas serão apresentadas pelo pesquisador James e outros, durante o ASCO 2018 Genitourinary Cancers Symposium, na cidade de San Francisco, Califórnia (Abstract 162).
“Para os homens com câncer de próstata que não tiveram metástase, a adição de docetaxel à terapia hormonal reduziu o risco de recorrência da doença em 40%, o que significa uma melhoria em ambos fatores: a qualidade de vida e a diminuição do custo do tratamento, uma vez que se evita o gasto para tratar o câncer recorrente,” comentou o autor principal do estudo Dr. Nicholas D. James, médico e professor of de Oncologia Clínica na Universidade de Birmingham, no Reino Unido. “Nós já tínhamos conhecimento de que o docetaxel prolonga a sobrevida em homens com cancer de próstata metastático, porém essa melhoria na qualiddade de vida e redução no tratamento subsequente, e seus custos, no caso uma doença não metastática, é um tanto surpreendente e deve levar os clínicos a repensar como e quando se deve usar docetaxel para tratar o câncer de próstata”.
O estudo foi realizado com recursos do Cancer Research UK (Reino Unido) e do Medical Research Council, Reino Unido. Saiba mais sobre o estudo STAMPEDE aqui e continue a acompanhar a cobertura do ASCO GU 2018 realizada pela Oncologia Brasil, diretamente de San Francisco.
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