Revisão da Lancet explora toxicidades dos inibidores de PARP - Oncologia Brasil

Revisão da Lancet explora toxicidades dos inibidores de PARP

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O câncer de ovário continua sendo uma das doenças malignas mais difíceis de tratar. Terapias direcionadas, tais como inibidores da polimerase poli (ADP-ribose) (PARP) surgiram como um dos tratamentos mais promissores para o câncer de ovário. Talvez a característica mais vantajosa dos inibidores de PARP seja seu mecanismo de ação, que atinge as células cancerígenas com base em suas deficiências inerentes, enquanto aparentemente poupa as células normais. Embora isto confira um perfil de baixa toxicidade, os inibidores de PARP não são completamente benignos e, em geral, mostram um perfil de efeitos adversos de efeito de classe.

Três diferentes inibidores de PARP foram aprovados pela Food and Drug Administration dos EUA desde 2014, cada um com suas próprias indicações específicas e perfis de toxicidade individuais. A diversidade de eventos adversos observados nesta classe de medicamentos ressalta a importância de se ter uma referência abrangente para ajudar a orientar a tomada de decisão clínica ao tratar pacientes. Um artigo de revisão publicado recentemente na Lancet Oncology compara todas as toxicidades associadas a cada inibidor da PARP, tanto em monoterapia quanto em novas combinações com outras drogas, com um foco particular em possíveis estratégias de manejo para ajudar a mitigar os efeitos tóxicos. Embora a ansiedade que cerca os inibidores de PARP possa certamente ser justificada, um entendimento completo de todas as toxicidades associadas é imperativo para assegurar que os pacientes possam obter benefício clínico máximo.

 

Saiba mais: https://www.thelancet.com/journals/lanonc/article/PIIS1470-2045(18)30786-1/fulltext