Uma revisão publicada este mês na JAMA enfoca as abordagens atuais e as estratégias em evolução para a terapia local e sistêmica do câncer de mama.
O câncer de mama é categorizado em 3 subtipos principais baseados na presença ou ausência de marcadores moleculares para receptores de estrogênio ou progesterona e fator de crescimento epidérmico humano 2 (ERBB2; anteriormente HER2). Mais de 90% dos cânceres de mama não são metastáticos no momento do diagnóstico. Para pessoas sem doença metastática, os objetivos terapêuticos são a erradicação do tumor e a prevenção da recorrência. A terapia sistêmica para câncer de mama não metastático é determinada pelo subtipo: pacientes com tumores positivos para receptores hormonais recebem terapia endócrina e uma minoria também recebe quimioterapia; pacientes com tumores positivos para ERBB2 recebem anticorpo direcionado para ERBB2 ou terapia – alvo combinada com quimioterapia; e pacientes com tumores triplo-negativos recebem quimioterapia isoladamente. A terapia local para todos os pacientes com câncer de mama não metastático consiste em ressecção cirúrgica, considerando-se a radiação pós-operatória se lumpectomia for realizada. O câncer de mama metastático é tratado de acordo com o subtipo, com objetivos de prolongar a vida e atenuar os sintomas. A sobrevida global mediana para o câncer de mama metastático triplo negativo é de aproximadamente 1 ano versus aproximadamente 5 anos para os outros 2 subtipos.
A terapia ideal para cada paciente depende do subtipo do tumor, do estágio anatômico do câncer e das preferências do paciente.
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